8/15/2006

Líbano

Não consigo deixar de tentar reduzir todas as situações complexas ao equivalente básico do dia a dia. Acontece bastante com os conflitos internacionais. Não porque as soluções sejam tão simples como o aperto de mão, nunca o são, mas esta redução tem as suas vantagens: descartamos de imediato algumas vias e aprendemos noutros aspectos. Por exemplo nas reacções. É por isso que fazendo a redução do conflito Israelo- Hezbollahiano me parece tão... pouco diplomático... o que a seguir transcrevo:

"O líder do Hezbollah reclamou hoje uma “vitória estratégica e histórica” da resistência libanesa na guerra contra Israel e afirmou que este “não é o momento certo” para discutir o desarmamento do movimento."

in Público on-line, 15/08/2006

8/14/2006

Coisas que se aprendem num call center

Espanhol, que é espanhol, mesmo num país estrangeiro só fala espanhol!! Jamais se digna a ouvir uma palavra no mais básico e semelhante português.

Não pense que é a pessoa que atende que lhe vai reparar a linha a casa. A pessoa não vai a sua casa.

Acredite no que o operador lhe diz. Ele não tem interesse nenhum em enganá-lo, você depois vai reclamar com ele mesmo. E se a notícia é má, não grite. Ele preferia dizer o que você queria ouvir, mas estaria a mentir.

Ligue para lá durante a noite e conte anedotas, os operadores agradecem.







Com a colaboraçao dos divertidos colegas Rafael Videira e Alexandre Gonçalves

Coisas que se aprendem num call center

Há pessoas muito estranhas com diferentes pancadas ... mas todas ligam para call centers.

A arrogância é inversamente proporcional a inteligência.

Há dois tipos de pessoas que normalmente são detestáveis: os muito pobres que querem ser muito ricos e os muito ricos que querem que todos saibam que são muito ricos.

A exigência aumenta de forma proporcional à dívida (o tom de voz costuma acompanhar estes 2 elementos).

Não gritem com o operador. O problema não é dele, é vosso. Quanto mais gritarem menos resolvem.

To be continued...