5/29/2007
Antes isso...
Adolescente condenado por colocar sêmen em tempero de salada.....
vejam o link da notícia... carregando no título.
5/20/2007
Dívida externa
DISCURSO DO EMBAIXADOR GUAICAÍPURO CUATEMOC
Eis o discurso:
"Aqui estou eu, descendente dos que povoaram a América há 40 mil anos, para encontrar os que a "descobriram" só há 500 anos. O irmão europeu da aduana me pediu um papel escrito, um visto, para poder descobrir os que me descobriram. O irmão financista europeu me pede o pagamento - ao meu país, com juros, de uma dívida contraída por Judas, a quem nunca autorizei que me vendesse. Outro irmão europeu me explica que toda dívida se paga com juros, mesmo que para isso sejam vendidos seres humanos e países inteiros sem pedir-lhes consentimento. Eu também posso reclamar pagamento e juros.
Consta no "Arquivo da Cia. das Índias Ocidentais" que, somente entre os anos 1503 e 1660, chegaram a São Lucas de Barrameda 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata provenientes da América.
Teria sido isso um saque? Não acredito, porque seria pensar que os irmãos cristãos faltaram ao sétimo mandamento! Teria sido espoliação?
Guarda-me Tanatzin de me convencer que os europeus, como Caim, matam e negam o sangue do irmão.
Teria sido genocídio? Isso seria dar crédito aos caluniadores, como Bartolomeu de Las Casas ou Arturo Uslar Pietri, que afirmam que a arrancada do capitalismo e a atual civilização européia se devem à inundação de metais preciosos tirados das Américas.
Não, esses 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata foram o primeiro de tantos empréstimos amigáveis da América destinados ao desenvolvimento da Europa. O contrário disso seria presumir a existência de crimes de guerra, o que daria direito a exigir não apenas a devolução, mas
indenização por perdas e danos.
Prefiro pensar na hipótese menos ofensiva.
Tão fabulosa exportação de capitais não foi mais do que o início de um plano "MARSHALL MONTEZUMA", para garantir a reconstrução da Europa arruinada por suas deploráveis guerras contra os muçulmanos, criadores da álgebra e de outras conquistas da civilização.
Para celebrar o quinto centenário desse empréstimo, podemos perguntar:
- Os irmãos europeus fizeram uso racional responsável ou pelo menos produtivo desses fundos?
Não. No aspecto estratégico, dilapidaram nas batalhas de Lepanto, em navios invencíveis, em terceiros reichs e várias formas de extermínio mútuo. No aspecto financeiro, foram incapazes, depois de uma moratória de 500 anos, tanto de amortizar o capital e seus juros quanto independerem das rendas
líquidas, das matérias-primas e da energia barata que lhes exporta e provê todo o Terceiro Mundo.
Este quadro corrobora a afirmação de Milton Friedman, segundo a qual uma economia subsidiada jamais pode funcionar e nos obriga a reclamar-lhes, para seu próprio bem, o pagamento do capital e dos juros que, tão generosamente, temos demorado todos estes séculos em cobrar. Ao dizer isto, esclarecemos que não nos rebaixaremos a cobrar de nossos irmãos europeus, as mesmas vis e sanguinárias taxas de 20% e até 30% de juros ao ano que os irmãos europeus cobram dos povos do Terceiro Mundo.
Nos limitaremos a exigir a devolução dos metais preciosos, acrescida de um módico juro de 10%, acumulado apenas durante os últimos 300 anos, com 200 anos de graça. Sobre esta base e aplicando a fórmula européia de juros compostos, informamos aos descobridores que eles nos devem 185 mil quilos
de ouro e 16 milhões de quilos de prata, ambas as cifras elevadas à potência de 300, isso quer dizer um número para cuja expressão total será necessário expandir o planeta Terra.
Muito peso em ouro e prata... quanto pesariam se calculados em sangue?
Admitir que a Europa, em meio milênio, não conseguiu gerar riquezas suficientes para esses módicos juros, seria como admitir seu absoluto fracasso financeiro e a demência e irracionalidade dos conceitos
capitalistas.
Tais questões metafísicas, desde já, não inquietam a nós, índios da América. Porém, exigimos assinatura de uma carta de intenções que enquadre os povos devedores do Velho Continente e que os obriguem a cumpri-la, sob pena de uma privatização ou conversão da Europa, de forma que lhes permitam
entregar suas terras, como primeira prestação de dívida histórica..."
Quando terminou seu discurso diante dos chefes de Estado da Comunidade Européia, o Cacique Guaicaípuro Guatemoc não sabia que estava expondo uma tese de Direito Internacional para determinar a Verdadeira Dívida Externa.
Agora resta que algum Governo Latino-Americano tenha a dignidade e coragem suficiente para impor seus direitos perante os Tribunais Internacionais. Os europeus teriam que pagar por toda a espoliação que aplicaram aos povos que aqui habitavam, com juros civilizados.
Publicado no Jornal do Comércio - Recife/PE.
5/19/2007
Violência de colegas obriga criança com cancro a deixar a escola
5/18/2007
percebo porque é que o stress é físico, porque preciso de parar e não me deixam
porque me estão a irritar e eu a querer responder mas não posso...
porque estou na base
e a DOR continua... porque é que não percebem que eu não aguento esta dor??!!.... É tão forte...
Não consigo, por hoje chega. Ou devia chegar, mas não posso porque me esperam e porque há obrigações. E há rotina e há trabalho porque há que receber
Mas dói tanto... a cabeça a pedir para parar. Fazem perguntas. parem.
agora está a apertar a cabeça e a dor quase que descansa porque só há aperto.
Queria IR embora. não posso. porque é que haveria de ir. A base não presta. Estar na base é uma porcaria para quem sofre de enxaquecas.
Agora já posso ir embora. Tenho outro horário para cumprir mas já passou a hora. O atraso é cada vez maior. Tenho que recompensar.
A música da Rita Lee, onde fui eu buscar isto? A tocar na minha cabeça... e não posso pôr mais baixo, está a piorar a dor...como era? "Nós os malucos..." qualquer coisa assim
Tenho que correr...onde está a chave do carro??? Meu deus onde está a chave??
Ah, está aqui...correr para o carro. Esqueci-me do casaco. Volto atrás. Ah já sei! "Vamos lutar.. hhmm.. Nós, os malucos, vamos lutarPra nesse estado continuarNunca sensatos nem condizentes" É assim e há a parte em que ela grita. Gritar seria bom.. ah gritar
e correr... "Quando a solução se encontra, um maluco é do contra"..
porque é que me lembrei desta música agora?
E a dor.. parem de falar... dói mais.. não passa... dói ainda mais.
E a música da rita lee.. "Mas todo mundo que é genialNunca é descrito como normal"
Dia 19 de Maio
A partir das 18 horas a entrada será gratuita e haverá, à noite observações astronómicas no espaço exterior do museu. Esperemos que o tempo o permita.
Venham ver o museu à noite e participar nas nossas actividades.
Vejam o programa em:
www.museudaciencia.pt
5/16/2007
America...
Bebé de dez meses obtém licença de porte de arma nos Estados Unidos
De facto há um problema mental no país. Ou então eles deverão estar certos e é muito mais perigoso aparecer um seio da Janet Jackson na televisão (as consequências poderiam ser terríveis e levar, inclusivé, alguns americanos a tentarem a destruição do mundo) do que a liberdade com que se adquirem e usam armas.
5/15/2007
Seguros
E lá fui eu à Allianz a Leiria entregar a minha declaração amigável (de culpada) na minha seguradora. Dirigi-me ao balcão de entrada (lado direito) e informaram-me que deveria ir ter com o senhor da secretária que estava no lado esquerdo. Eu e o meu pai aproximámo-nos, dissemos "Bom dia" e não obtivémos qualquer resposta do ser de camisola verde da Rully's, alto e magro, que estava sentado... esperámos uns instantes até que ele, com o ar mais enfadonho do mundo disse: "SIIIMMMM?????" (sabem aquele sim de funcionário público que não está ali para ser incomodado...), o meu pai explicou a situação perante o ar enfadado do senhor que, entretanto lhe arrancou, literalmente, a declaração das mãos e se foi embora. Para trás ficou a boa educação, a simpatia para com os clientes e nós, plantados, em pé (claro que apesar de haver cadeiras só devemos ter direito a elas se formos fazer um seguro, dar-lhes dinheiro e não reclamar os nossos direitos...). Esperámos e o Mr. Simpatia lá voltou e entregou uma cópia da declaração, disse para ligarmos para o call center e virou-nos as costas. Ora aí está um especialista em relações públicas. Depois aconteceu o inevitável... eu fiz perguntas.... foi o caos. O senhor olhou com aquele ar de "como ousa, seu verme reles, falar para mim e pedir-me para me esforçar e responder as suas perguntas inúteis?".... e pronto, às perguntas que se seguiram ele deu uma de duas respostas: "ligue para este número" ou "não leu o seu contrato?"... Basicamente recusou-se a esclarecer-me e eu a julgar que estavamos na nossa seguradora e a julgar que seria o melhor sítio para ser esclarecida. Provavelmente estava na pastelaria e nem me apercebi... Lá vim embora porque o meu pai, pessoa calma e sensata me puxou, desejando um bom dia e bom trabalho ao senhor. Claro que o senhor não lhe respondeu... É assim o atendimento na Allianz de Leiria...
E estava eu a praguejar contra as seguradoras quando o meu colega do lado diz: "Aqui há uns tempos tive um acidente e quando fui a seguradora eles foram tão antipáticos que tive que pedir à pessoa para não falar comigo naquele tom... não sei se conhecem.. foi na Allianz..."
Cada vez mais acho que as seguradoras são filiais do Inferno na Terra.... com pequenos satanazezinhos antipáticos de camisola verde aos balcões....
5/10/2007
acidentes
5/05/2007
Hipermercados abertos ao Domingo
Porque é que precisamos de hipermercados abertos ao Domingo e feriados? Para passar o Domingo à tarde e feriados a fazer compras em vez de passear por aí, conhecer o país, fazer desporto ou simplesmente estar com a família? Não me parece que se deixe de comprar o que quer que seja só porque os hipermercados estão fechados aos Domingos à tarde e feriados. Mas o que mais me irrita nesta campanha (e não é pouco...) é o facto de, mais uma vez, quererem obrigar os trabalhadores a trabalhar ao Domingo. E não digam que só trabalha quem quer e quem não quer é porque não quer trabalhar, porque todos sabemos que maioria desses trabalhadores precisam desses empregos, já de si precários. (E sem qualquer compensação extra por isso, nem os feriados são pagos a dobrar...) O Domingo é, por tradição, seja ela de origem católica ou não, o dia do descanso. Não é este o dia para estar com a família? Ou para aproveitar de outra forma? Sempre achei que o capitalismo, no seu extremo, na sua pior forma acabaria por criar uma espécie de escravatura moderna e disfarçada e é a isso que estamos a assistir em favor do lucro de alguns. Querem os hipermercados abertos para que o povinho possa ter onde passear com a família barulhenta? (O que eu acho de uma pobreza de espírito inexplicável...) Não lhes bastam os shoppings com as lojas todas abertas? Ou os retail park sempre a abarrotar de pessoas a comprar bugigangas? Devem querer variar a paisagem.
Já bastam os empregos por turnos como os seguranças ou o pessoal dos hospitais... ou algumas fábricas. Veja-se o caso da Roca, fábrica espanhola com filial em Portugal e que emprega milhares de trabalhadores da zona de Leiria. Desde o ano passado passou a ter produção contínua em todos os sectores pelo que agora a parte dos trabalhadores que tinha os fins de semana livres deixou de ter. Além disso trabalham 6 dias seguidos e descansam dois, em folgas rotativas, sem terem fins de semana ou feriados. No caso dos muitos casais que trabalham na Roca os fins de semana nunca coincidem e dificilmente estão com os filhos ao fim de semana. Estes ou ficam sozinhos, ou ficam apenas com um dos pais. Há um medo, de alguma forma incutido, de que aconteça o que tem acontecido nas outras fábricas e de que se não se produzir cada vez mais esta seja deslocalizada.
Além destes temos ainda situações de pessoas que trabalhando para o Estado e tendo que trabalhar ao Domingo estão a recibos verdes, para não que não lhes seja paga a compensaçaõ devida por isso... Têm de facto um emprego, sim... recebem por ele, estão à mercê do chefe no que diz respeito a domingosm, feriados, horas extra... não têm férias, não têm subsídios e uma boa parte do seu ordenado vai para o Estado... para o qual trabalham. Que privilegiados que eles são...
Exiga a libertação dos trabalhadores ao Domingo. Liberte-os
5/04/2007
Letras....
"...There's no such thing as a winnable warIt's a lie that we don't believe anymore..."