7/28/2007
Trabalho...
"Porquê ir para a praia e descontrair se posso optar por chatear alguém só porque sim?.. "
7/21/2007
A ambição de Chavez I
Com a aproximação do fim de vida do último genuíno e eficaz líder socialista, eis que o seu sucessor, mais que consentido, surge no horizonte. Hugo Chavez tem a vontade, tem a ideologia, tem as condições e tem o dinheiro. Terá também a agitação que já falta a Fidel e a ambição desmedida de um revolucionário com poder na mão e suporte económico para enfrentar os que lhe fizerem frente. As últimas eleições deram-lhe a passadeira democrática para a ditadura, não tardará a fazer aprovar pelo Parlamento uma lei que acabe com o próprio Parlamento, com o apoio da população (todas as ditaduras começam assim). Se Cuba definha de alguma forma com a sua população analfabeta e sua pobreza extrema (consequências do comunismo), depois do fim das ajudas da União Soviética após a guerra fria, o mesmo não se passa com a Venezuela. É que país muito pobre não é uma ameaça. Cuba tornou-se o mendigo lá da rua. Diferente mas indiferente. Hugo Chavez não quer ser assim. Sonha com estender o socialismo a toda a América Latina, sob a sua liderança e usa a estratégia que já conhecemos: oferecer ajuda económica aos vizinhos para estender a sua influência, e enfrentar o miúdo grande, George Bush. Mas Bush sabe que não pode perder terreno na América Latina. Esta mostra-se como o amigo popular e conveniente que os EUA querem, pelo petróleo, pela potencialidade económica do enorme país que é o Brasil, pelo gás natural da Bolívia. E Bush tenta grangear simpatias disfarçadas sobre viagens e ajuda. Chavez por seu lado estabelece alianças contra ele, tanto dentro da sua área de influência como com outros países como o Irão baseando-se no "inimigo comum" e profere discursos com o objectivo de o ridicularizar. Mas até que ponto conseguirá Chavez levar a cabo o seu projecto socialista sob a égide dos dólares negros da Argentina? Ainda que a sua reserva de petróleo suporte todas as ajudas que dá agora não é inesgotável. E como vai Chavez aplicar um modelo socialista à economia com empresas públicas que não tragam efeitos nefastos para a população? E como irão reagir os vizinhos de Chavez neste jogo de cooperação?
7/20/2007
O Estado da Nação
Do pouco tempo em que assisti ao debate notei essencialmente duas coisas: a oposição apostou na crítica à perseguição que tem sido feita pelo governo aos funcionários públicos e militares e José Sócrates apostou em defender-se com a estratégia do "não fui eu". Sim, de facto, ele tem razão, não foi ele, mas foi o governo dele e é sobre as acções do governo dele que, enquanto Primeiro-Ministro, tem que responder com algo mais do que a estratégia do "não fui eu". Especial destaque, neste ponto, para o discurso do deputado Fernando Rosas do Bloco de Esquerda que enumerou os vários factos relacionados com o tema.
Outro destaque foi o programa de apoio à natalidade apresentado por José Sócrates, cuja notícia podemos ver aqui no Público.
Entretanto um qualquer estudo sobre a Segurança Social e o seu estado financeiro aconselha, para ultrapassar o rombo da segurança social, o aumento do IVA para 25%. Claro... já agora porque não expropriarmos todos os habitantes do país e entregar os seus bens e dinheiro à Segurança Social? E já agora, sem contrapartidas, isso sim, é de português. Paralelamente (segundo ouvi no debate) há um estudo da Universidade de Copenhaga que defende a criação de uma taxa de IVA uniforme para todo o espaço europeu situada entre os 5 e os 12 %. Viva o estudo de Copenhaga.
7/13/2007
Selecção Sub-20
Até para quem não tem qualquer interesse em futebol, como eu, o jogo Chile - Portugal da selecção sub-20, é escandaloso.
O vídeo da parte vergonhosa (para Portugal) do jogo está aqui.
O vídeo da parte vergonhosa (para Portugal) do jogo está aqui.
7/12/2007
A ler...
"O Fantasma de Canterville e outras histórias" de Oscar Wilde
Além de "O fantasma de canterville", que adorei, há outros contos famosos como "O Príncipe Feliz" e "O Rouxinol", entre muitos outros. Cada conto deste livro nos transmite uma moral com histórias que nem sempre acabam bem. Relativamente ao fantasma em si, é um conto que alia o cómico ao ideal. Aconselho.
7/10/2007
BUDA
7/07/2007
Manhãs...
Ainda maior parte dos meus assíduos leitores estão a dormir e já eu tive uma daquelas manhãs. Vim cedo demais para o trabalho... 45 minutos mais cedo!! Foi um erro, devia ter dormido até aquele minuto em que ac0rdamos desvairados, porque entretanto estávamos a sonhar que já nos tínhamos levantado e já estávamos a caminho do emprego. Se, para algumas pessoas acordar em cima da hora significa ter a manhã estragada, para mim vir cedo demais tem o mesmo efeito.
Entretanto fui tentar tomar o pequeno-almoço, mas não tinha comida em casa... pois bem, como é cedo e tal..., pensei eu, vou até à pastelaria e tomar lá o pequeno almoço. Pensei eu e várias pessoas, pois não havia meio de conseguir estacionar. Nada que não se resolvesse. Uma vez que tinha de passar na zona da Praça, iria ao Cartola, ver o que por lá se passa a um sábado de manhã... Mas não havia estacionamento. Depois de duas voltas rendi-me e parei num estacionamento pago, lá fui tirar o ticket e pagar 0.40 €. Fui até ao cartola (devo dizer que a um sábado de manhã afinal não se passa muita coisa...) e dei 2.20 € (440 escudos por um pequeno-almoço...não me posso esquecer de comprar pão) por um galão e uma torrada a pingar manteiga, mergulhada em manteiga. Depois de já estar enjoada, resolvi vir trabalhar e no caminho descobri que afinal o estacionamento ao sábado só é pago.... a partir das 10!!! Olhei para o relógio, eram 9.20. Por momentos pensei em ir bater na porcaria da máquina que não me avisou. Mas ainda me restava a calmaria do sábado de manhã, não ter que andar à procura de estacionamento, deixar o carro mesmo a porta. Isto, se não houvesse casamentos! Claro que com todos os parzinhos que se querem casar por aqui, porque se conheceram em Coimbra, blá, blá.... Eu é que me lixo. Lá tive que dar duas voltas e deixar o carro bastante mais longe do que deixo durante a semana e vir a pé. Agora sim, vou trabalhar e começar o dia...
Entretanto fui tentar tomar o pequeno-almoço, mas não tinha comida em casa... pois bem, como é cedo e tal..., pensei eu, vou até à pastelaria e tomar lá o pequeno almoço. Pensei eu e várias pessoas, pois não havia meio de conseguir estacionar. Nada que não se resolvesse. Uma vez que tinha de passar na zona da Praça, iria ao Cartola, ver o que por lá se passa a um sábado de manhã... Mas não havia estacionamento. Depois de duas voltas rendi-me e parei num estacionamento pago, lá fui tirar o ticket e pagar 0.40 €. Fui até ao cartola (devo dizer que a um sábado de manhã afinal não se passa muita coisa...) e dei 2.20 € (440 escudos por um pequeno-almoço...não me posso esquecer de comprar pão) por um galão e uma torrada a pingar manteiga, mergulhada em manteiga. Depois de já estar enjoada, resolvi vir trabalhar e no caminho descobri que afinal o estacionamento ao sábado só é pago.... a partir das 10!!! Olhei para o relógio, eram 9.20. Por momentos pensei em ir bater na porcaria da máquina que não me avisou. Mas ainda me restava a calmaria do sábado de manhã, não ter que andar à procura de estacionamento, deixar o carro mesmo a porta. Isto, se não houvesse casamentos! Claro que com todos os parzinhos que se querem casar por aqui, porque se conheceram em Coimbra, blá, blá.... Eu é que me lixo. Lá tive que dar duas voltas e deixar o carro bastante mais longe do que deixo durante a semana e vir a pé. Agora sim, vou trabalhar e começar o dia...
7/05/2007
Viva a calma...
Acordei tarde, à hora de almoço e fui trabalhar. Estava a almoçar num dos bares da Universidade, entra uma pessoa para se sentar e começa a reclamar porque o espaço entre as mesas era pouco por isso não conseguia estar a vontade (espaço que serviu para toda a gente, com maior volume de corpo do que ela). Não entendia porquê, era inadmissível (que fosse a um restaurante de luxo...). Saí, fui tentar estacionar, havia um estacionamento livre, ia para estacionar, vem uma senhora em sentido contrário à pressa tapar-me o estacionamento. Mandou-me avançar para poder estacionar, expliquei-lhe que era um sentido proibido. Ignorou a questão e roubou-me o estacionamento, a mim, que fui dar uma volta enorme para não infringir a lei. (nome feio começado por c e acabado em a). Depois então começou a enxaqueca, pudera!..
7/03/2007
Depressão...
Hoje é daqueles dias em que me sinto triste. Só isso. Profundamente. É daqueles dias em que preciso de um abraço. Em que tenho saudades de qualquer coisa que nunca aconteceu. Um qualquer momento que não sei o que é. Uma qualquer forma de vida. Só triste. Decepcionada com qualquer coisa, aliás, com tantas coisas. Triste por qualquer coisa, com qualquer névoa a pairar. E a precisar de um abraço
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