Do pouco tempo em que assisti ao debate notei essencialmente duas coisas: a oposição apostou na crítica à perseguição que tem sido feita pelo governo aos funcionários públicos e militares e José Sócrates apostou em defender-se com a estratégia do "não fui eu". Sim, de facto, ele tem razão, não foi ele, mas foi o governo dele e é sobre as acções do governo dele que, enquanto Primeiro-Ministro, tem que responder com algo mais do que a estratégia do "não fui eu". Especial destaque, neste ponto, para o discurso do deputado Fernando Rosas do Bloco de Esquerda que enumerou os vários factos relacionados com o tema.
Outro destaque foi o programa de apoio à natalidade apresentado por José Sócrates, cuja notícia podemos ver aqui no Público.
Entretanto um qualquer estudo sobre a Segurança Social e o seu estado financeiro aconselha, para ultrapassar o rombo da segurança social, o aumento do IVA para 25%. Claro... já agora porque não expropriarmos todos os habitantes do país e entregar os seus bens e dinheiro à Segurança Social? E já agora, sem contrapartidas, isso sim, é de português. Paralelamente (segundo ouvi no debate) há um estudo da Universidade de Copenhaga que defende a criação de uma taxa de IVA uniforme para todo o espaço europeu situada entre os 5 e os 12 %. Viva o estudo de Copenhaga.
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