6/22/2008
E é esse povo que vejo nos arraiais. Não naqueles para turista ver. Não naqueles onde três sardinhas custam cinco euros. Não naqueles que estão conforme as regras, mas naqueles onde tudo é dado. Onde as sardinhas e as febras ainda abundam sem asae's por perto, onde se oferecem, e o pão e a broa que já alguém ofereceu. E os negócios pequenos que sobrevivem assim.. os goufres, os bares das associações, os cafés pequenos, as bandas de baile... e onde o povo se reencontra. Muitos passado tanto tempo e tanta coisa e são iguais, todos, outra vez. Esse povo fabuloso, extremo, crente. Esse povo que reza ao santo e quase o protege mais do que ele os protege. Esse povo que se organiza e faz acontecer.. E quando já é de manhã continuam lá... porque de repente nada ainda passou e são todos da mesma idade e nada mudou...E não se cansam. A festa continua. Fé e sardinha e música, daquela que nada vale, daquela que não presta mas é fabulosa, porque todos ouvem e todos dançam. Porque afinal todos retornamos lá, porque um dia morremos e todos sabemos isso. Vamos mas é aproveitar.
6/20/2008
"Finalmente, o quem vem em primeiro lugar: o povo. Por Lisboa, cada vez mais estranha ao Portugal que é profundo, mas também noutras cidades e vilas, ainda que a equipa nacional fosse mais fraca do que as anteriores e estivesse ainda pior, vi nos bairros ricos raras bandeiras, enquanto passando na avenida de Ceuta em Lisboa, de um e de outro lado, nos prédios que substituíram o Casal Ventoso, vi a maioria das varandas engalanadas com bandeiras. É duro de dizer, mas há um amor fundo à Pátria no povo humilde que vai rareando nas elites decadentes, promíscuas e estrangeiradas. Há uma dor fina que nos mói o corpo e rói o espírito, mas mantemo-nos no combate da mudança e continuamos a crer no futuro de Portugal que é sempre. funda
Esta manhã, mais cedo do que o calor que nos sua, cavando os cardos que começam a infestar o prado ainda verde, teatro do baile dos pássaros sob o céu instável, sinto, ao calcar o chão rijo da fazenda pobre, que Portugal há-de persistir. Apesar de."
Publicado por António Balbino Caldeira em 6/20/2008 01:41:00 P
Esta manhã, mais cedo do que o calor que nos sua, cavando os cardos que começam a infestar o prado ainda verde, teatro do baile dos pássaros sob o céu instável, sinto, ao calcar o chão rijo da fazenda pobre, que Portugal há-de persistir. Apesar de."
Publicado por António Balbino Caldeira em 6/20/2008 01:41:00 P
6/03/2008
Indiana Jones
Fui ontem ver o novo filme do Indiana Jones e não consigo dizer se gostei ou não. Claro que tem todos aqueles exageros de filme americano centrado no herói, mas desses exageros gostei, até porque quando vamos ver um filme daqueles não podemos esperar outra coisa. Mas aquele final não precisava de ser assim... Não deixou aquele gostinho bom depois do filme. Em vez de sair de lá a dizer que tinha gostado, saí de lá a dizer que o filme tinha uma parte em comum com o Spice World (o pior filme que eu já vi...e confesso que é a primeira vez que admito publicamente que vi o filme...). Mas o Dr. Jones, é sempre o Dr. Jones...Se virem digam-me o que acharam.
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