10/23/2015
A bola é minha
Partidos à parte, há qualquer coisa de profundamente irritante nesta democracia de "a bola é minha, se eu não puder ser o guarda-redes, levo-a e ninguém joga porque vou mandar os outros meninos não jogarem". Sou só eu que acha que uma maioria relativa, numa democracia ideal, seria sempre preferível a uma maioria absoluta, porque obrigaria a uma negociação sensata das propostas? Não digo com os outros partidos, mas com os deputados? Claro que na democracia da carneirada da disciplina de voto, ou lá o que é isso, caímos na teoria de "a bola é minha".
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