7/14/2005

Crónicas

Crónicas da vida vulgar são situações... só isso. Não são auto-biográficas e são da vida vulgar porque acontecem todos os dias (é esse o sentido de vulgar, aqui. Não o outro que alguém que conheço atribui à palavra, abusando dela). São banalidades que se observam, e que deixam de o ser por serem descritas. Gosto de observar a vida, e ver como ela se repete com personagens diferentes e optei por partilhá-la...

1 comentário:

Paulo Aroso Campos disse...

Pela forma como o escreveste, com alguma distância dos personagens apesar de te passares por um deles, reparei que:
- ou serias tu o "homem" do teu post;
- ou que não seria autobiográfico.

Eu entendo um contador de histórias como aquele que adiciona um pouco da sua vivência àquilo que observa e que o torna quase seu, por o viver, por o sentir... mesmo que noutra pele. E tu fizeste isso. O mais importante não é se é ou não autobiográfico como muitos desejam, mas quem lê sentir que é autobiográfico, não no sentido do autor mas no do leitor.
Bem haja! ;)